Um artigo de hoje no Jornal Público "Partículas radioactivas da central de Almaraz chegam ao rio Tejo", que podem ver aqui, confirma o que temos vindo a divulgar quanto à existência de níveis de radioatividade artificial no rio Tejo superiores à constatada noutros rios devido à influência da Central Nuclear de Almaraz, como revelam os relatórios do Campus Tecnológico Nuclear do Instituto Superior Técnico, disponíveis aqui.
Outra monitorização radiológica da água do Tejo é a
efetuada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) na barragem do Fratel, como
podem ver na RADNET desta entidade, mas deveria ser à
entrada do rio Tejo em Cedilho.
Contudo, existe ainda um grande problema respeitante à possibilidade de contenção de uma eventual contaminação radiológica por acidente nuclear na central nuclear de Almaraz visto que apenas as barragens da Estremadura espanhola poderiam conter a água contaminada uma vez que as barragens de Fratel e Belver-Ortiga são barragens de fio de água e deixarão passar toda a contaminação radiológica que venha de Espanha, não existindo em Portugal capacidade de evitar que se estenda para jusante até Lisboa.
Contudo, existe ainda um grande problema respeitante à possibilidade de contenção de uma eventual contaminação radiológica por acidente nuclear na central nuclear de Almaraz visto que apenas as barragens da Estremadura espanhola poderiam conter a água contaminada uma vez que as barragens de Fratel e Belver-Ortiga são barragens de fio de água e deixarão passar toda a contaminação radiológica que venha de Espanha, não existindo em Portugal capacidade de evitar que se estenda para jusante até Lisboa.
Nuclear? Não obrigado!
O Tejo Merece!
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