2 de outubro de 2021
O proTEJO recebeu
ontem o Prémio-Guarda
Rios por Boas Práticas do GEOTA
que considera um reconhecimento, uma motivação e uma responsabilidade adicional
para defender os rios e ribeiras da bacia do Tejo quanto à qualidade da água, à
suficiência dos seus caudais e à existência de rios livres de barreiras
artificiais que assegurem cada vez maior biodiversidade que permita a
sustentabilidade da nossa Vida.
Paulo Constantino, porta voz do proTEJO, recebeu o Prémio das mãos de Catarina Miranda, a coordenadora do Projeto Rios Livres do GEOTA.
A Fabrióleo –
Fábrica De Óleos Vegetais, S.A. recebeu o Prémios Guarda-Rios de Luto[1]
por más práticas ambientais na ribeira da Boa Água e por não comparecer foi
nomeado Arlindo Marques, o ativista conhecido como “Guardião do Tejo” para lhes
fazer a entrega do Prémio.
De
salientar que o Arlindo Marques ainda está a ser alvo de processos judiciais
por parte da Fabrióleo por difamação por denunciar estas más práticas agora
premiadas e já foi alvo de um número significativo de outros processos
judiciais desta empresa que simplesmente foram arquivados por desistência, indicando
que estes processos visam apenas a intimidação e a indução de danos morais ao
visado.
Arlindo Marques, Guardião do Tejo, a receber o Prémio Guarda Rios de Luto por más práticas para entregar à Fabrióleo – Fábrica De Óleos Vegetais, S.A.
Estiveram presentes por parte do movimento proTEJO, o porta-voz Paulo Constantino, o "Guardião do Tejo", Arlindo Marques e o membro do movimento "Basta! Em defesa da ribeira da Boa Água e do rio Almonda" Pedro Triguinho.
O Prémio atribuído ao proTEJO
pretendeu o reconhecimento da importância das suas ações, tais como:
· A promoção de caudais ecológicos
contínuos e de uma melhor cooperação entre Portugal e Espanha na gestão
transfronteiriça da bacia do Tejo;
· Organização de ações e iniciativas
que promovam um Tejo livre de poluição, com água de qualidade, e em que seja
respeitada a Diretiva Quadro da Água;
· A sensibilização para a urgência no
combate às alterações climáticas, que deve considerar caminhos alternativos à
construção de novas barragens e o restauro dos ecossistemas ribeirinhos;
· Os apelos à implementação de modelos
de agricultura sustentável, face à poluição e à destruição dos ecossistemas
ribeirinhos a que a expansão da agricultura intensiva expõe cada vez mais o
estuário do Tejo;
· A contribuição no sentido de alertar
a sociedade para as várias questões ambientais que afetam a bacia hidrográfica
do Tejo.
Importa ainda referir que o GEOTA
tem em curso a Iniciativa
Legislativa de Cidadãos ‘Rios livres’ - Pela Proteção dos nossos Rios
cuja petição podem subscrever aqui
ou no QR code.
Bacia do Tejo, 2 de outubro de 2021
Os Porta-Vozes do proTEJO,
Ana Silva, José Moura e Paulo Constantino
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