Somos um movimento de cidadania em defesa do Tejo denominado "Movimento Pelo Tejo" (abreviadamente proTEJO) que congrega todos os cidadãos e organizações da bacia do TEJO em Portugal, trocando experiências e informação, para que se consolidem e amplifiquem as distintas actuações de organização e mobilização social.

sábado, 12 de junho de 2010

POLIS TEJO INCLUI TODOS MUNICÍPIOS DO ALTO TEJO, EXCEPTO ONG AMBIENTE E UTILIZADORES DO RIO

O Jornal Alto Alentejo, de 9 de Junho, apregoa em alto e bom tom "Vem aí o Polis Tejo".
Presidente do Município de Vila Velha, Maria do Carmo Sequeira, "É da mais elementar justiça" o apoio ao interior.
Presidente do Município de Nisa, Gabriela Tsukamoto , "dá continuidade aos nossos projectos".
Presidente do Município do Gavião, Jorge Martins, "é uma grande oportunidade".
Vereador do Município de Mação, Vasco Estrela, "iniciativa extremamente interessante".
Após a integração dos municípios do Alto Tejo no Polis Tejo e do esclarecimento que as intervenções equivalentes nas zonas dos municípios estuarinos serão contempladas no Plano de Ordenamento do Estuário do Tejo, apenas falta ao governo contemplar a integração de representantes de ONG Ambiente e de utilizadores do rio.
O proTEJO subscreve o lema "Rios Vivos e Vividos" da Administração da Região Hidrográfica do Tejo e pretende garantir que o Polis Tejo seja uma conjugação harmoniosa e ambientalmente sustentável do rio assente na integração do natural e humano.
Com esta finalidade está previsto um debate sob o tema "Requalificação e valorização do rio Tejo" com a presença de José Pinto Leite, Coordenador Nacional do Polis Tejo, e de Pedro Teiga, especialista em reabilitação de rios e ribeiras da Faculdade de Engenharia do Porto e coordenador do projecto rios, a realizar nas jornadas técnico - científicas que integrarão a Festa da Água do Tejo que se realizará em Vila Nova da Barquinha no dia 25 de Setembro de 2010.
O proTEJO afirmou aqui o sentido positivo do despacho do Ministério do Ambiente que determina a elaboração de um plano estratégico da intervenção, requalificação e valorização do rio Tejo enquanto "passo importante pelo reconhecimento da importância do rio e da sua requalificação”.
Alertámos aqui para a necessidade de “centrar o enfoque no Tejo, na qualidade e na quantidade das suas águas” defendendo que “o leito do rio é o coração do Tejo e a principal atenção em termos de intervenção deve ser dada à garantia da sua boa saúde”, e que o Polis Tejo "deve ser articulado com o plano de gestão da região hidrográfica e o de ordenamento do estuário do Tejo, oferecendo complementaridades e contributos para a sua gestão sustentável”.
Com efeito, consideramos que “a requalificação e a valorização de toda a bacia do Tejo devem ser enquadradas pelo princípio de ‘dar espaço ao rio’, respeitando os conceitos hidráulicos, ecológicos e sociais, e garantindo o desenvolvimento de comunidades sustentáveis capazes de conviver com as variações do ciclo hidrológico”.
Com uma perspectiva integrada da bacia do Tejo defendemos que o Polis Tejo  "não deveria excluir a participação de municípios ribeirinhos com forte tradição cultural no estuário do Tejo, como Almada, Seixal, Barreiro, Loures, Moita, Montijo e Alcochete, nem daqueles que são banhados pelo Tejo Internacional, como Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Gavião, Mação, Nisa e Vila Velha de Ródão, nem mesmo de municípios banhados por afluentes do rio Tejo e integrados na sua bacia hidrográfica, a par de representantes das associações de ambiente e outros”, uma vez que "quantos mais municípios estiverem representados na comissão, mais massa crítica existirá ao nível da ponderação, da coerência entre os diversos instrumentos de planeamento e do nível qualitativo das intervenções a efectuar em prol do rio e das suas margens”.
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