A respeito da Cheia do Tejo que está agora a ocorrer, encontrei um texto que diz tudo aquilo que me ocorreu dizer e não resisto a publicar os excertos mais relevantes e a deixar a ligação para o mesmo, agradecendo desde já ao seu autor.
"As cheias no rio Tejo"
“Depois de anos de seca, o rio Tejo voltou a surpreender aqueles que julgavam as cheias um acontecimento de um passado distante. Mas quem vive junto ao rio sabe que não é bem assim...
Sendo um acontecimento sazonal, as populações estavam prevenidas contras as enchentes e tomavam precauções antes da subida das águas, causando esta relativamente poucos estragos em relação à dimensão que as grandes cheias atingiam.
Ao contrário da percepção actual, criada pelo mediatismo da comunicação social e pelo desconhecimento em geral, as cheias do Tejo eram habituais no inverno e consideradas como um acontecimento benéfico pela população que depende da agricultura. Reguengo do Alviela é a povoação mais conhecida em épocas de cheia por ficar, frequentemente, isolada pela subida das águas. A sua população está perfeitamente adaptada à situação que é considerada normal em tempo de chuvas.
As inundações do rio Tejo deixam nutrientes importantes nas terras agrícolas e servem também como controle de pragas e outras populações de espécies animais, como os roedores, sendo os anos seguintes às cheias anos de boas colheitas, sendo os benefícios superiores aos prejuízos.
O Tejo continua a surpreender os mais desprevenidos e manter viva a recordação do seu poder naqueles que o conhecem. Ao mesmo tempo vem desmentir aqueles que o anunciavam como um rio domado pelo homem.”
João Mourato
www.alvega.info
“Depois de anos de seca, o rio Tejo voltou a surpreender aqueles que julgavam as cheias um acontecimento de um passado distante. Mas quem vive junto ao rio sabe que não é bem assim...
Sendo um acontecimento sazonal, as populações estavam prevenidas contras as enchentes e tomavam precauções antes da subida das águas, causando esta relativamente poucos estragos em relação à dimensão que as grandes cheias atingiam.
Ao contrário da percepção actual, criada pelo mediatismo da comunicação social e pelo desconhecimento em geral, as cheias do Tejo eram habituais no inverno e consideradas como um acontecimento benéfico pela população que depende da agricultura. Reguengo do Alviela é a povoação mais conhecida em épocas de cheia por ficar, frequentemente, isolada pela subida das águas. A sua população está perfeitamente adaptada à situação que é considerada normal em tempo de chuvas.
As inundações do rio Tejo deixam nutrientes importantes nas terras agrícolas e servem também como controle de pragas e outras populações de espécies animais, como os roedores, sendo os anos seguintes às cheias anos de boas colheitas, sendo os benefícios superiores aos prejuízos.
O Tejo continua a surpreender os mais desprevenidos e manter viva a recordação do seu poder naqueles que o conhecem. Ao mesmo tempo vem desmentir aqueles que o anunciavam como um rio domado pelo homem.”
João Mourato
www.alvega.info
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