Somos um movimento de cidadania em defesa do Tejo denominado "Movimento Pelo Tejo" (abreviadamente proTEJO) que congrega todos os cidadãos e organizações da bacia do TEJO em Portugal, trocando experiências e informação, para que se consolidem e amplifiquem as distintas actuações de organização e mobilização social.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ESPANHA PREPARA NOVA SANGRIA DO TEJO

O governo Espanhol prepara-se para uma nova sangria do Tejo, cada vez mais ameaçado pelos recentes acontecimentos em Espanha, transmitidos pela comunicação social e pelo testemunho dos dirigentes dos movimentos espanhóis de defesa do Tejo.
Resumidamente, apresentamos os principais factos:
1º O Governo regional de Castilla la Mancha voltou atrás quanto ao pedido de eliminação do transvase até 2015;
2º Não existe qualquer justificação para as reservas de água estipuladas em 6.000 hectómetros cúbicos visto que não são baseadas em procuras reais;
3º Não se podem fixar as reservas com base nas barragens da cabeceira -Entrepeñas e Buendía - pelo facto de, em conjunto, não terem metade dessa capacidade e de estarem actualmente com baixos níveis de água.
Neste contexto, os responsáveis do Ministério do Ambiente espanhol consideram que a Comunidade de Madrid, presidida por Esperanza Aguirre, também tem uma palavra a dizer sobre esta bacia.

E o Governo português não tem nada a dizer sobre a Bacia Hidrográfica do Tejo?

O Presidente da Câmara de Lisboa não tem voz sobre a matéria?

A Administração Regional do Tejo e o Instituto Nacional da Água não se pronunciam sobre os efeitos destes acontecimentos no Tejo português?

Nós, os cidadãos que gostam e amam o Tejo, se necessário, iremos a Bruxelas reivindicar a intervenção das instituições europeias.

Não deixaremos que Espanha decrete a extinção do Tejo ibérico em Portugal!

Não deixaremos que a sua gestão seja unilateral e à margem da lei comunitária, para não falar na Espanhola.

Não deixaremos que a indiferença se instale!

Vogar Contra a Indiferença no dia 17 de Outubro é a única forma de ajudar o Tejo, venham e ajudem a preservar o Tejo!

23 de Setembro, Plataforma Tajo/Alberche Talavera
"Aqui o último desastre para o TEJO é que o Governo de Castilla la Mancha, que está a tentar conseguir uma reforma do seu Estatuto Autonómico, começou a voltar atrás na sua petição original de caducidade do trasvase Tejo-Segura no ano 2015.

É o cúmulo, é rirem-se do Tejo, da sua bacia, da lei e da própria manifestação de 20 de Junho.

É o que está a acontecer em Espanha. De seguida ouviremos o próprio Governo de Castilla la Mancha a apoiar um terceiro transvase no Tejo Médio.... Temos que continuar a reivindicar o que pertence por direito à Bacia do Tejo."

Dia 4 de Outubro ABC.es
MANUEL BUITRAGO MURCIA
"Cierre del acueducto Tajo-Segura o reserva de 6.000 hectómetros cúbicos. El Ministerio de Medio Ambiente, presidido por Elena Espinosa, no está de acuerdo con ninguna de estas dos propuestas que se barajan en el Estatuto de Castilla-La Mancha. La primera parece descartada por los propios promotores de la iniciativa legislativa, que han comprendido que esta exigencia les impide salir del callejón sin salida en el que se encuentra el trámite parlamentario desde hace un año.
Indefinición
El Ministerio ha recibido con cierto alivio la marcha atrás sobre la eliminación del trasvase, pero al mismo tiempo no ve con buenos ojos esa reserva que se quiere negociar ahora para las demandas futuras de la Comunidad de Castilla-La Mancha, según ha podido saber este diario de fuentes bien informadas.
En primer lugar, existe una total indefinición sobre la justificación de esas reservas, ya que deben estar basadas en demandas reales. En segundo lugar, no se pueden fijar con cargo a los embalses de cabecera -Entrepeñas y Buendía- porque juntos no alcanzan ni la mitad de esa capacidad y porque su régimen de aportaciones va a la baja.
El diputado socialista por Toledo José Antonio Alonso apuntó que la reserva estaba por fijar y que iría a costa de diversas cuencas, y no sólo del Tajo.
En el Ministerio de Medio Ambiente creen que no se puede establecer una comparación con los 6.550 hectómetros cúbicos que se reserva la Comunidad autónoma de Aragón debido a que el Ebro sí tiene un nivel de aportaciones elevado en sus cursos alto y medio.
Varios responsables ministeriales, que oficialmente no pueden pronunciarse sobre la tramitación parlamentaria del Estatuto de Castilla-La Mancha, creen que esta Comunidad autónoma no puede ir por libre pretendiendo regular el Tajo. Apuntan, en este sentido, que la Comunidad de Madrid, pesidida por Esperanza Aguirre, también tiene cosas que decir sobre esta cuenca."

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