Somos um movimento de cidadania em defesa do Tejo denominado "Movimento Pelo Tejo" (abreviadamente proTEJO) que congrega todos os cidadãos e organizações da bacia do TEJO em Portugal, trocando experiências e informação, para que se consolidem e amplifiquem as distintas actuações de organização e mobilização social.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Portugueses e espanhóis juntos contra redução dos caudais do Tejo - Público 12.10.2009

Jorge Talixa

Defender o Tejo e os seus ecossistemas, protestar contra eventuais intenções do Governo espanhol de desenvolver a política de transvase de água do Tejo para outras bacias e divulgar o manifestoVogar contra a Indiferença são os principais objectivos da iniciativa, no próximo sábado, pelo recém-criado movimento Protejo, pela Candidatura da Cultura Avieira a Património Nacional e por diversos movimentos espanhóis de defesa do rio.
Os organizadores contam com a participação de "centenas" de espanhóis e de muitos portugueses numa acção que envolve uma descida do rio em canoa entre Alpiarça e Santarém e uma subida em barcos de cruzeiro entre a marina do Parque das Nações e Valada, no concelho do Cartaxo.
Intitulada "Vogar contra a Indiferença, a iniciativa ganha maior importância devido às recentes notícias que têm surgido sobre estudos e intenções de governos regionais e do Governo central espanhol de criação de um terceiro transvase no curso médio do Tejo em Espanha, que resultaria na transferência de grandes quantidades de água para as bacias do Segura e do Guadiana.
Paulo Constantino, porta-voz do Protejo, disse ao PÚBLICO que "o Governo espanhol prepara-se para uma nova sangria do Tejo, cada vez mais ameaçado" e que o Governo e as entidades públicas portuguesas responsáveis não têm reagido como deviam. "Não deixaremos que Espanha decrete a extinção do Tejo ibérico em Portugal!", sustenta o movimento Protejo, prometendo desenvolver várias iniciativas de protesto nos próximos meses, em articulação com movimentos congéneres espanhóis, entre elas a elaboração e apresentação de uma petição e uma exposição à União Europeia para que intervenha e aplique as normas comunitárias.
Segundo o Protejo, o governo regional de Castilla la Mancha recuou no pedido de eliminação do transvase existente até 2015. Ao mesmo tempo, a Junta da Extremadura encomendou um estudo da viabilidade do possível transvase de água do médio Tejo espanhol para as bacias do Segura e do Guadiana. Este possível terceiro sistema de transferência de água está a ser muito contestado no centro de Espanha e o movimento português acha que põe também em risco os caudais mínimos do Tejo em Portugal. Contesta ainda a proposta espanhola de reserva de 6000 hectómetros cúbicos de água do Tejo, considerando que não tem qualquer justificação e "não é baseada em procuras reais".
O rio a jusante não significa inferioridade nas negociações
Paulo Constantino não aceita que o ministro português do Ambiente diga que Portugal está em "desvantagem" na mesa de negociações, porque o troço português se encontra a jusante. "Aceitando uma posição de menoridade nas negociações, Portugal não consegue que as suas necessidades e a sua visão da gestão da água sejam consideradas determinantes na definição da gestão da bacia do Tejo", critica o porta-voz do movimento, reconhecendo que a recente revisão do convénio teve um "efeito positivo" por ter estabelecido caudais mínimos trimestrais e mensais, mas frisando que "não existe uma rede de monitorização permanente que permita o seu controlo".
Acrescenta Paulo Constantino que o convénio indica a zona da ponte de Muge (Salvaterra de Magos) como "ponto de referência" da quantificação dos caudais, mas que o Sistema Nacional de Recursos Hídricos não tem qualquer informação sobre essa matéria. Por isso, o Protejo defende uma intervenção efectiva do Estado português na defesa de caudais ambientais que permitam preservar os ecossistemas ribeirinhos e a identidade cultural das populações ligadas ao rio, a implantação de uma rede de monitorização permanente de caudais com dados acessíveisonline para os cidadãos e a instituição de um projecto comunitário para apoiar a investigação e a aplicação de alternativas sustentáveis aos transvases, baseadas no uso eficiente da água.
O movimento português manifesta, apesar de tudo, alguma satisfação pelo facto de a administração espanhola começar a admitir algumas alternativas como o tratamento da água consumida em Madrid para a sua posterior utilização no regadio do Sul de Espanha. E porque já se vai falando em Espanha de projectos de dessalinização de água. Considera, contudo, que o Governo de Portugal tem que tomar posições mais fortes.
No sábado, navegar em defesa do Tejo é a proposta dos promotores da iniciativa "contra a indiferença", que arranca da aldeia de pescadores avieiros do Patacão (Alpiarça) com uma concentração e descida de canoas em direcção à aldeia de Caneiras, na outra margem do Tejo. Ao mesmo tempo, na marina do Parque das Nações concentram-se outros participantes que subirão o Tejo a bordo do bote-fragata Baía do Seixal.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O AVISO DE CASTILLA - LA MANCHA E EM BREVE O PORTUGUÊS

9 de outubro de 2009
Estimados compañeros de la Red del Tajo,
como ciudadano de la cuenca del Tajo me da asco la entrevista que publicó el diario La Razón con el Secretario de Estado Puxeu. Como ciudadano de la cuenca del Tajo me da vergüenza que la Junta de Extremadura sea capaz de poner precio a "su" Tajo y, sin competencias, licitar un estudio para conectar el Tajo con el Guadiana, el Júcar y el Segura.
No tolero que un Secretario de Estado diga que el Ebro está muy trasvasado, y que lo que da Madrid, previamente depurado, es más de lo que daría el trasvase del Ebro. No entro a considerar qué trasvase es mejor, puesto que opino que ésa no es la solución; lo que digo es que este individuo miente o hace gala de una ignorancia terrible, que no sé qué será peor. Se nos están poniendo sobre la mesa los mismos argumentos empleados en el Anteproyecto del Tajo-Segura de 1967, esta vez por un gobierno socialista que utiliza los mismos mimbres que la dictadura franquista. Los mismos argumentos, los mismos razonamientos, las mismas mentiras. Las consecuencias las conocemos.
Como ciudadano de la cuenca del Tajo, de Talavera de la Reina, buen conocedor del embalse de Valdecañas, del Tiétar, de las sierras de la Jara, de Guadalupe, del Gualija, de los Guadarranques, de los Montes de Ciudad Real, de Anchuras, de Cijara, de Puerto Peña, de las lindes de Cabañeros, me da asco el desprecio de este tipo hacia esta tierra, hacia estos ríos, y hacia las gentes que aquí habitan. Nos trata como indígenas indocumentados, como plastilina que moldear, como elementos susceptibles de emplear, modificar y manipular. Puxeu socializa el problema del agua al más puro estilo estaliniano, sin tocar los cojones a sus paisanos catalanes con hipotéticos trasvases del Ebro, para que no molesten en la política nacional. Pero piensa que aquí tragamos con todo, que con comprar a los políticos de los gobiernos regionales con unas cuantas bagatelas, ya está todo hecho. Que qué van a decir estos paletos castellanos, extremeños y portugueses, si con tres collares falsos y dos espejos los tenemos en el saco.
El tercer trasvase del Tajo vendría a consagrar las dos Españas, no las de Machado, sino la de los pobres y la de los ricos, la de los que tienen capacidad de influir en el gobierno de España, y los que están para servir. Es paradójico que un gobierno que se autodenomina socialista venga a trazar un trasvase del Tajo en la zona más pobre de toda España, con una densidad de población de menos de un habitante por kilómetro cuadrado, en una zona donde en los años sesenta y setenta se construyeron embalses con capacidad de almacenamiento, de 12.500 hm3 entre el Tajo y el Guadiana, anegando los valles y echando a la gente de los pueblos a punta de pistola.
¿Que hubo contestación para el trasvse del Ebro? Aquí va a haber más. Comprar las voluntades de los gobiernos autonómicos -hacer la vista gorda con refinerías y oleoductos en Badajoz, dar el plácet a cien parques eólicos en Extremadura, regalar una autopista por medio de la sierra de San Pedro entre Cáceres y Badajoz, un trasvase del Tajo al Reino de Don Quijote de Ciudad Real, o dejar que la Caja de Castilla-La Mancha sea un cromo que Zapatero regale a los "amigos" vascos para apoyar los presupuestos del Estado-; queda para la "alta política", la política de chicle que consagra la nueva España calcada de aquella de la Restauración, donde todo es ficticio, salvo los intereses de siempre, adornados por unos partidos políticos que gobiernan para ellos y sus intereses, no para el pueblo al que dicen representar y que paga religiosamente sueldos y prebendas.
El trasvase del Tajo medio traería definitivamente la ruina al Tajo entre Casas de Fuente García y Lisboa, e implicaría la desaparición, literal, del Tajo en Portugal. De lo que se trata aquí es de trasvasar todo el Tajo: el alto Tajo al Mediterráneo; y el Tajo medio, con los afluentes del Sistema Central, al Guadiana, a la Mancha y al Mediterráneo. ¿Qué queda? Nada. Los intereses creados con Alqueva y nuevos embalses en Pulo do Lobo, especialmente por empresas españolas, pueden hacer que el Tajo acabe regando también medio Guadiana.
El trasvase del Tajo medio es un insulto para toda la cuenca del Tajo, tanto la española como la portuguesa. No nos vamos a quedar con los brazos cruzados. Somos ciudadanos de primera categoría, como todos, no de segunda ni sobreros. De dos cosas estoy seguro: que volveré a contemplar este invierno la nieve sobre Gredos; y que jamás se hará un nuevo trasvase desde el Tajo. Queda luchar; pero eso ya lo sabíamos.
Muchas gracias y me permito dejaros un pedazo de un poema de Pessoa: O sonho é ver as formas invisíveisda distancia imprecisa, e com sensíveismovementos da esperança e da vontade,buscar na linha fria do horizontea árvore, a praia, a flor, a fonte-os beijos merecidos da Verdade.
Miguel Ángel SánchezPlataforma en defensa de los ríos Tajo y Alberche, de Talavera de la Reina
www.pornuestrosrios.org
Ligação do Facebook aquí
Plataforma en defensa de los ríos Tajo y Alberche, de Talavera de la Reina
POR NUESTROS RÍOS, POR NUESTRO FUTURO
-------------------------------------------------
Josep Puxeu / Secretario de Estado de Medio Rural y Agua
«Hay que meter a Madrid en el lío con la potabilización»
Medio Ambiente apuesta por la recuperación de aguas de la comunidad madrileña para recargar y mantener el trasvase del Tajo a Levante
5 Octubre 09 - Madrid - Javier Brandoli

De las palabras del secretario de Estado de Medio Rural y Agua se desprende que la intención del Gobierno es mantener el trasvase del Tajo-Segura, pero diversificar su carga con otras regiones, y conseguir la ansiada paz hídrica. Madrid y Extremadura entran en juego. Una reserva de agua es el probable blindaje que consiga imponer Barreda.

-¿Qué postura tiene el Gobierno sobre el trasvase Tajo-Segura?
-Hay que dar soluciones con un producto procedente de diversas fuentes. No se puede cortar ninguna de esas patas, sería un disparate. La gestión requiere de una política coral. No a nada.
-Apuestan por tanto por mantener el trasvase.
-Una parte de las aguas del Tajo sigue siendo imprescindible para la zona del Segura. Esa zona necesita aportes externos. Son hasta tres millones de personas que necesitan agua.
-¿La opción para el Gobierno manchego es una reserva de agua?
-Y meter a Madrid en el lío con la potabilización.
-¿Hay que repartir la carga con Madrid y Extremadura?
-Esa es una solución junto a la aportación de la desalación y la reutilización.
-¿Trabajan con estas regiones?
-Ese es el viejo debate de si estamos encima de la mesa o debajo de la mesa. El debate político de los estatutos de Castilla-La Mancha y Extremadura debe fijar los parámetros de dónde está el interés general del Estado. Ambos se han hecho desde una óptica global. Dependerá mucho de lo que hagan los dos partidos mayoritarios. Desde el Gobierno se está por la labor de resolver los problemas, pero hay que ver que del agua y la energía no se haga una bandera territorial.
-¿Pero han hablado con la Junta de Extremadura del trasvase a Levante?
-Sí, hemos hablado con ellos de sus necesidades hidráulicas.
-¿Y con Madrid?
-También.
-¿Del trasvase?
-Hemos hablado de todo. Hemos hablado de gestión de agua.
-¿Madrid tiene capacidad para trasvasar agua?
-Tiene agua en cantidad y calidad suficiente después de los esfuerzos que se han hecho, incluso fuera de cuenca. Tiene garantía de suministro por las numerosas obras que se han hecho. Madrid y el Gobierno están de acuerdo en que hay que hacer un esfuerzo en potabilización. Madrid consume y genera a la vez cerca de 800 hectómetros cúbicos, más de lo que tenía previsto el maravilloso proyecto del trasvase del Ebro. Si se potabiliza ese agua se recupera caudal en toda la cuenca del Tajo de aquí a Lisboa. A partir de ahí hay que gestionar las demandas de Extremadura, Castilla-La Mancha y Levante.
-No me ha contestado.
-Madrid tiene que devolver al sistema lo mismo que consume en óptimas calidades, y a partir de ahí usted puede hacer todo lo que quiera. Si Madrid devuelve al sistema el agua en unas condiciones que no se puede utilizar tenemos un problema. Si Madrid, como está haciendo con inversiones muy serias, devuelve el agua en óptimas condiciones se puede hacer de todo.
-¿Resulta técnicamente viable un trasvase desde Extremadura a Levante?
-Tenemos capacidad tecnológica para hacer de todo. Cualquier solución tiene que ser sostenible económica, social y ambientalmente. Yo creo que se pueden buscar muchas soluciones.
-¿La solución es un estatuto que garantice el agua a Castilla-La Mancha y a Levante?
-Hay un texto aprobado en las cortes castellano manchegas donde se flexibiliza la posición buscando un consenso.
-¿Cómo explicar a los ciudadanos que sí se puede hacer un trasvase a Levante desde el Tajo medio pero no desde el Ebro?
-Lo que no les podemos explicar es no tener agua. Mi obligación es poner recursos a disposición de los ciudadanos con un coste repercutido que puedan asumir. El Ebro es un río que está muy trasvasado. La autopista del agua a Santander, el abastecimiento de Bilbao, la ciudad de Zaragoza –que ha tenido agua del Pirineo– y diversos sistemas regables de Aragón reciben trasvases del río. El Ebro sí se explota.
-El Pacto de Aragón se hizo para trasvasar el agua sobrante del Ebro. ¿Veremos agua del Ebro en Barcelona?
-El agua del Ebro está cada día más lejos de Barcelona, como la del Ródano. La Generalitat está haciendo bien sus deberes en infraestructuras y ahorro hídrico.
-¿Una ciudad tan importante como Barcelona tiene la garantía de que no necesita trasvases?
-Sin duda. Las grandes ciudades tienen sus problemas de abastecimiento resueltos. Sólo la cuenca del Segura corre riesgo. Bajar agua del Ebro al Segura teniendo otras opciones es un recurso más teórico que técnico. Tenemos soluciones técnicas más económicas. Si no hay más remedio tendremos que llevarla desde donde sea.
-Ahora que los trasvases han dejado de ser un tabú...
-Para mí nunca lo han sido.
-En la anterior Legislatura desde este Ministerio se planteaban como última opción.
-Hay que anteponer la gestión a los dogmas. Si antes de que se nos sequen las Tablas de Daimiel hay que hacer aportaciones de agua, lo haremos.
-Si no va ser el Ebro, será el Tajo el que tenga que mantener al Levante.
-Si no damos soluciones a Castilla- La Mancha, Extremadura o Madrid no se puede ceder agua a terceros. No se puede apelar a la solidaridad sin tener una contraprestación.
-Da la sensación de que tienen pánico a señalar lugares donde se puede trasvasar agua.
-Al Gobierno no le preocupa tener un problema con la opinión pública, sino con los ciudadanos porque les falta agua.
-¿Se va a mercadear con el agua en España?
-Yo prefiero que sea un mercadeo público. Que sea desde la gestión pública donde se prioricen los usos y destinos. A partir de ahí, creo en la gestión privada. La gestión de distribución y recuperación de costes, regadíos y la distribución a los usuarios finales es bueno para el sector privado.
-¿Cuándo van a presentar los planes de cuenca?
-Están muy interferidos por los estatutos. Tenemos los planes técnicos muy avanzados pero hay que esperar.
-Muchas comunidades de regantes de Levante dicen que están dispuestas a pagar por traer agua de otras regiones.
-Que lo hagan. Les ponemos el agua en su casa si están dispuestos a pagar por ella desde el Almanzora o desde las desaladoras. No la pagan. Tenemos un problema de impagados. Quien no paga no puede decir que la trae del Ebro.
-Hay una carrera entre las regiones para hacerse dueños de los ríos. ¿Lo van a permitir?
-Para gestionar hay que poder moverse.
-Hay que cambiar los estatutos entonces.
-No, hay que llegar a un pacto de estado. Hay que priorizar. Mi postura es más socialista que la de nadie. Lo primero son los ciudadanos.
-Hay mucha gente que cree que su postura en el agua es poco socialista: el agua es de quien la tiene, no se redistribuye.
-Soy muy ortodoxo. El agua está para redistribuirla y satisfacer la necesidad de los ciudadanos.
-¿Habrá más trasvases en los próximos años?
-Habrá los que hagan falta. Ya hay trasvases.
-Si yo fuera un ciudadano de Barcelona, que ha visto llegar barcos con agua a su puerto, no me convencería que me dijeran que no habrá una conexión con el Ebro para asegurar el abastecimiento.
-Con las desaladoras está todo arreglado.
-La conexión con la desaladora de Tarragona ya está hecha.
-Prácticamente. Pero si hay que hacerlo que sea con transparencia y acuerdo parlamentario, como así se previó para Valencia. No se puede decir que no se ha hecho con Valencia, es que no ha habido necesidad.
-No de consumo humano, pero sí para sus regadíos.
-Cubierta.
-Cubierta por Castilla-La Mancha.
-Cubierta por Alarcón por el Júcar, por el Turia, cuencas interiores.
-El recorte presupuestario a quién va a afectar.
-Lo menos posible a las infraestructuras.
-¿Tiene la sensación de que están muy cerca de llegar a un gran acuerdo con el PP por el agua?
-Estamos ahí, sí. Con las comunidades más conflictivas como Murcia no tenemos problemas. Con Aragón y Cataluña hemos llegado a acuerdos importantes. Con Castilla y León hay un gran consenso. Con Madrid hay una relación cordial. ¿Estamos cerca? Estamos en el acuerdo.
-¿Todo el mundo tendrá que hacer un esfuerzo considerable?
-No se puede hacer mucha demagogia. Hay que hacer gestión.

El aviso botorrita
Una losa cuelga de la pared del despacho del secretario de Estado. Una placa de bronce, seamos técnicos, que le regaló el presidente de Aragón, Marcelino Iglesias. En la réplica de la conocida como tabla botorrita, hallada en Cabezo de las Minas, junto a la actual Zaragoza, se plasma un texto en el que se describe el que podría ser el pleito hídrico más antiguo de España. En la dedicatoria que el presidente aragonés envió a Josep Puxeu se apunta que «los aragoneses llevamos más de 2.000 años luchando por el agua». La placa data del siglo I antes de Cristo. Un detalle que Puxeu cuenta entre bromas. Si quieren que Medio Ambiente le tenga en sus oraciones manden mensajes subliminales que den lustre a la queja. Hay pared suficiente.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

NOVO TRANSVASE BATE À PORTA NA EXTREMADURA

A notícia saiu no El País dizendo que a Junta de Estremadura contratou um Estudo de viabilidade de um possível transvase no Tejo Médio até ao Segura e ao Guadiana.
A denominação no contrato é a seguinte "Serviço de consultoria e assistência técnica para o estudo de viabilidade de um possível transvase desde a barragem de Valdecañas até ao Levante Espanhol e de alternativas prioritárias de um transvase interno Tejo-Guadiana na Estremadura".
Este é o primeiro passo da Estremadura para construir um transvase do Tejo ao Segura que complementará o actual desde a cabeceira do Tejo e outro entre as duas principais bacias para os seus regadios.
O estudo tem de estar pronto em 2010.
O Governo Português não pode continuar a desconhecer oficialmente os planos do novo tranvase epecialmente quando existe um contrato para o seu estudo, publicado por fontes oficiais.
O Tejo em Portugal está em risco.
Vamos vogar contra a indiferença dia 17 de Outubro.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

CENTENAS DE ESPANHÓIS UNEM-SE AOS PORTUGUESES PARA VOGAR CONTRA A INDIFERENÇA NO TEJO

Centenas de activistas espanhóis de movimentos em defesa do Tejo irão "Vogar Contra a Indiferença", dia 17 de Outubro, com o movimento proTEJO e com a Cultura Avieira, estando confirmada a presença da "Plataforma para a defesa do Tajo e do Alberche de Talavera de la Reina", da "Plataforma de Toledo em Defensa do Tajo", e da "Rede de Cidadania por uma nova cultura da água no Tajo/Tejo e seus afluentes", esta última de âmbito ibérico.
Esta será a primeira mobilização ibérica de cidadãos na defesa do TEJO e assinala a unidade da acção de todos os movimentos de cidadania em defesa da bacia ibérica do Tajo/Tejo.
Deixamo-vos exemplos de interajuda de dois povos que o Tejo une e liga de forma indelével.
Representação portuguesa na manifestação
de Talavera de la Reina em 20 de Junho

Jovens atletas e praticantes do Clube de Canoagem
de Talavera de la Reina "Talavera Talak" mostram apoio ao proTEJO

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ESPANHA PREPARA NOVA SANGRIA DO TEJO

O governo Espanhol prepara-se para uma nova sangria do Tejo, cada vez mais ameaçado pelos recentes acontecimentos em Espanha, transmitidos pela comunicação social e pelo testemunho dos dirigentes dos movimentos espanhóis de defesa do Tejo.
Resumidamente, apresentamos os principais factos:
1º O Governo regional de Castilla la Mancha voltou atrás quanto ao pedido de eliminação do transvase até 2015;
2º Não existe qualquer justificação para as reservas de água estipuladas em 6.000 hectómetros cúbicos visto que não são baseadas em procuras reais;
3º Não se podem fixar as reservas com base nas barragens da cabeceira -Entrepeñas e Buendía - pelo facto de, em conjunto, não terem metade dessa capacidade e de estarem actualmente com baixos níveis de água.
Neste contexto, os responsáveis do Ministério do Ambiente espanhol consideram que a Comunidade de Madrid, presidida por Esperanza Aguirre, também tem uma palavra a dizer sobre esta bacia.

E o Governo português não tem nada a dizer sobre a Bacia Hidrográfica do Tejo?

O Presidente da Câmara de Lisboa não tem voz sobre a matéria?

A Administração Regional do Tejo e o Instituto Nacional da Água não se pronunciam sobre os efeitos destes acontecimentos no Tejo português?

Nós, os cidadãos que gostam e amam o Tejo, se necessário, iremos a Bruxelas reivindicar a intervenção das instituições europeias.

Não deixaremos que Espanha decrete a extinção do Tejo ibérico em Portugal!

Não deixaremos que a sua gestão seja unilateral e à margem da lei comunitária, para não falar na Espanhola.

Não deixaremos que a indiferença se instale!

Vogar Contra a Indiferença no dia 17 de Outubro é a única forma de ajudar o Tejo, venham e ajudem a preservar o Tejo!

23 de Setembro, Plataforma Tajo/Alberche Talavera
"Aqui o último desastre para o TEJO é que o Governo de Castilla la Mancha, que está a tentar conseguir uma reforma do seu Estatuto Autonómico, começou a voltar atrás na sua petição original de caducidade do trasvase Tejo-Segura no ano 2015.

É o cúmulo, é rirem-se do Tejo, da sua bacia, da lei e da própria manifestação de 20 de Junho.

É o que está a acontecer em Espanha. De seguida ouviremos o próprio Governo de Castilla la Mancha a apoiar um terceiro transvase no Tejo Médio.... Temos que continuar a reivindicar o que pertence por direito à Bacia do Tejo."

Dia 4 de Outubro ABC.es
MANUEL BUITRAGO MURCIA
"Cierre del acueducto Tajo-Segura o reserva de 6.000 hectómetros cúbicos. El Ministerio de Medio Ambiente, presidido por Elena Espinosa, no está de acuerdo con ninguna de estas dos propuestas que se barajan en el Estatuto de Castilla-La Mancha. La primera parece descartada por los propios promotores de la iniciativa legislativa, que han comprendido que esta exigencia les impide salir del callejón sin salida en el que se encuentra el trámite parlamentario desde hace un año.
Indefinición
El Ministerio ha recibido con cierto alivio la marcha atrás sobre la eliminación del trasvase, pero al mismo tiempo no ve con buenos ojos esa reserva que se quiere negociar ahora para las demandas futuras de la Comunidad de Castilla-La Mancha, según ha podido saber este diario de fuentes bien informadas.
En primer lugar, existe una total indefinición sobre la justificación de esas reservas, ya que deben estar basadas en demandas reales. En segundo lugar, no se pueden fijar con cargo a los embalses de cabecera -Entrepeñas y Buendía- porque juntos no alcanzan ni la mitad de esa capacidad y porque su régimen de aportaciones va a la baja.
El diputado socialista por Toledo José Antonio Alonso apuntó que la reserva estaba por fijar y que iría a costa de diversas cuencas, y no sólo del Tajo.
En el Ministerio de Medio Ambiente creen que no se puede establecer una comparación con los 6.550 hectómetros cúbicos que se reserva la Comunidad autónoma de Aragón debido a que el Ebro sí tiene un nivel de aportaciones elevado en sus cursos alto y medio.
Varios responsables ministeriales, que oficialmente no pueden pronunciarse sobre la tramitación parlamentaria del Estatuto de Castilla-La Mancha, creen que esta Comunidad autónoma no puede ir por libre pretendiendo regular el Tajo. Apuntan, en este sentido, que la Comunidad de Madrid, pesidida por Esperanza Aguirre, también tiene cosas que decir sobre esta cuenca."

domingo, 4 de outubro de 2009

proTEJO participa nas 1ª Jornadas Água e Juventude

O proTEJO esteve presente nas 1ª Jornadas Nacionais Água e Juventude, nos dias 3 e 4 de Outubro, realizadas na Universidade Católica no Porto, um espaço de partilha e discussão sobre o estado da água em Portugal e a importância que a juventude pode ter nesta temática.
Participámos com um expositor e com a presença do porta-voz proTEJO, Paulo Constantino, como orador no painel "Falta de água", tendo sido bastante interessantes as perspectivas dos diversos oradores desde os movimentos de cidadãos, como o proTEJO e o movimento pelo Rio Tinto, bem como dos regantes, quanto à eficiência do regadio, e apresentação sobre a desertificação e a erosão dos solos.
O teatro do Escola EB23 de Escariz que impressionou todos os presentes, bem como o documentário "Uma mentira conveniente". E terminando em beleza com a percussão dos "Per'Curtir".

Os meus parabéns por este interessante e belo evento à organização do Intervir Mais e da Rede de Ecoclubes.














Ganhou o ambiente, ganharam os rios e a água.
Bem hajam.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Talavera apoia Vogar Contra a Indiferença

Os atletas e praticantes do Clube de Canoagem de Talavera de la Reina "Talavera Talak" mostram de forma original e solidária o seu apoio ao proTEJO e à actividade Vogar Contra a Indiferença.
É um encanto ver estes jovens e este exemplo de interajuda de dois povos que o Tejo une e liga de forma indelével.

domingo, 27 de setembro de 2009

17 de Outubro - Vogar Contra a Indiferença

Pelos Nossos Rios, Pelo Nosso Futuro
Vogar contra a indiferença
1ª Mobilização Cidadãos pelo Tejo
17 de Outubro de 2009
Dia T – Tejo
É chegada a hora de Agir!
De proteger o Tejo.
Exigimos um
Tejo Vivo!
Água em quantidade e qualidade!
Navegável!
Todos juntos somos proTEJO,
A força que o Tejo precisa!!
Vamos fazer ouvir a nossa voz!
Tragam os vossos barcos e canoas.
Participem, o Tejo agradece!
Dá o teu apoio.
Vem a Caneiras – Santarém pelas 16 horas!
Divulguem o cartaz na vossa Terra!
Documentos:
Cartaz – Imagem Rede
http://sites.google.com/site/protejomovimento/vogar-contra-a-indiferenca/vogar_contra_a_indiferenca.jpg?attredirects=0
Cartaz - Impressão
http://sites.google.com/site/protejomovimento/vogar-contra-a-indiferenca/vogar_contra_a_indiferenca.pdf?attredirects=0
Programa com mensagem
http://sites.google.com/site/protejomovimento/vogar-contra-a-indiferenca/Programa_VCI.pdf?attredirects=0
Programa Simplificado
http://sites.google.com/site/protejomovimento/vogar-contra-a-indiferenca/Programa_Simples_VCI.pdf?attredirects=0
Locais da Actividade e Avisos da Organização
http://sites.google.com/site/protejomovimento/vogar-contra-a-indiferenca/Localizacao_Avisos_VCI.pdf?attredirects=0
Ficha e processo de inscrição
http://sites.google.com/site/protejomovimento/vogar-contra-a-indiferenca/Ficha_Inscricao_Descida_VCI.doc?attredirects=0

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tejo Cheio de Verdete

O rio Tejo, ao passar pelas Portas de Ródão, traz consigo um tapete verde de algas, causado pela poluição e pela redução do caudal, um problema cada vez mais frequente a colocar em causa a qualidade da água que põe em causa as actividades de lazer e a qualidade dos produtos agrícolas sujeitos à rega desta água poluída.
Está na altura de irmos além das medidas paleativas, como bem diz a Quercus.

Ecosfera.publico: Tapete verde de algas no rio Tejo chega às Portas de Ródão

Espanha em alvoroço - Tagus Universalis, Conflito da Água e Transvases

As notícias que chegam de Espanha trazem bons e maus ventos.
Por um lado, o meu agrado com o excelente trabalho que os Amigos do Tejo continuam a fazer ao fim de 25 anos e que, semente a semente, vai germinando, e com a posição intransigente do Alcaide de Talavera contra o transvase Tejo-Segura.
Por outro lado, as forças que usurpam e secam qualquer reserva de água sem uma palavra ou justificação, agindo sem complacência e a qualquer custo sobre o Tejo e seus afluentes, deixam-me cada vez mais apreensivo e ciente de que é urgente demonstrar que não vamos deixar o Tejo secar pela força da cidadania.
El Encuentro Transnacional Tagus Universalis presenta en Talavera el documento que se está elaborando para que la Unesco conceda el distintivo, que sería el primero para un río. http://www.latribunadetalavera.es/noticia.cfm/Local/20090925/españa/portugal/alian/lograr/tajo/sea/patrimonio/humanidad/ED9CA4BE-1A64-968D-596D713A63C46C77

La CHT vacía el embalse de Navalcán para el riego de campos en Extremadura
El organismo de cuenca está derivando agua de la presa del Guadyerbas hacia El Rosarito, con destino a los cultivos extremeños, a pesar del déficit de agua para consumo humano.

La portavoz del Gobierno castellano-manchego, Isabel Rodríguez, ha declarado que la Junta es «extremista exigiendo agua y seguiremos así». Con esta manifestación respondió a la ministra de Medio Ambiente, Medio Rural y Marino, Elena Espinosa, que achacó el retraso de la aprobación del Estatuto de Castilla-La Mancha a «las posturas extremistas» sobre el conflicto del agua.
http://www.latribunadetalavera.es/noticia.cfm/Opini%C3%B3n/20090925/posiciones/firmes/conflicto/agua/EC2194F2-1A64-968D-59585D87D2F1BC6A