A Wikipedia volta a explicar-nos, como se tivessemos 5 anos, a razão do levantamento de 40.000 vozes espanholas em defesa do Tejo em Talavera de La Reina. Sem tirar nem pôr, "Segundo dados da Confederação Hidrográfica do Tejo (espanhola), o seu caudal diminuiu 40,2% entre 1972 e 2005, ao passar por Talavera".
Depois do transvase o Tejo apenas recupera com as águas do Jarama e recebe as águas fétidas e mal depuradas do Alberche, usado como esgoto de 7 milhões de madrilenos.
Volumes cedidos anualmente pelo Transvase Tejo-Segura,
entre os anos hidrológicos 1979/80 e 2000/01, segundo dados
da Confederação Hidrográfica do Tejo (espanhola).
Troço entre Buendía e Talavera de la Reina
"Uma vez passada a barragem de Buendía, as possibilidades de recuperar o caudal desviado para o Segura são muito limitadas. Até Aranjuez, não há afluentes de importância, ao que se junta a escassa pluviometria que apresenta a zona sudeste da Guadalajara e sudoeste da Comunidade de Madrid (entre 400 a 500 mm/ano). Os campos situados na borda do rio, que se nutrem das suas águas, incidem ainda mais na perda de caudal.
Quando o Tejo chega a Aranjuez, muitas vezes tem caudal inferior a 6 m³/s, mínimo estabelecido pela normativa que regula o Transvase Tejo-Segura, conhecido como "caudal ecológico". Antes da inauguração do transvase em 1979, o rio levava neste ponto um volume de água de 30 m³/s.
O Tejo recupera parcialmente das contribuições realizadas ao Segura quando conflui com o rio Jarama, que desemboca em Aranjuez. Esta corrente tributa com um caudal médio de 16-20 m³/s, 3 vezes mais que o que leva o próprio Tejo.
Com os afluentes (Algodor, Guadarrama e Alberche) também não recupera plenamente o caudal cedido ao Segura. Por altura de Talavera de la Reina, continua a levar um volume de água muito inferior ao que apresentava antes de haver o Transvase Tejo-Segura. Segundo dados da Confederação Hidrográfica do Tejo (espanhola), o seu caudal diminuiu 40,2% entre 1972 e 2005, ao passar por Talavera."
"Uma vez passada a barragem de Buendía, as possibilidades de recuperar o caudal desviado para o Segura são muito limitadas. Até Aranjuez, não há afluentes de importância, ao que se junta a escassa pluviometria que apresenta a zona sudeste da Guadalajara e sudoeste da Comunidade de Madrid (entre 400 a 500 mm/ano). Os campos situados na borda do rio, que se nutrem das suas águas, incidem ainda mais na perda de caudal.
Quando o Tejo chega a Aranjuez, muitas vezes tem caudal inferior a 6 m³/s, mínimo estabelecido pela normativa que regula o Transvase Tejo-Segura, conhecido como "caudal ecológico". Antes da inauguração do transvase em 1979, o rio levava neste ponto um volume de água de 30 m³/s.
O Tejo recupera parcialmente das contribuições realizadas ao Segura quando conflui com o rio Jarama, que desemboca em Aranjuez. Esta corrente tributa com um caudal médio de 16-20 m³/s, 3 vezes mais que o que leva o próprio Tejo.
Com os afluentes (Algodor, Guadarrama e Alberche) também não recupera plenamente o caudal cedido ao Segura. Por altura de Talavera de la Reina, continua a levar um volume de água muito inferior ao que apresentava antes de haver o Transvase Tejo-Segura. Segundo dados da Confederação Hidrográfica do Tejo (espanhola), o seu caudal diminuiu 40,2% entre 1972 e 2005, ao passar por Talavera."
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