quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ENCERRAR A CENTRAL DE ALMARAZ NO RIO TEJO

COMUNICADO
Encerrar a Central Nuclear de Almaraz no Rio Tejo!
AZU Ambiente Zonas Uraníferas
A Central Nuclear de Almaraz está com graves problemas, são 26 incidentes desde 2012! Não vale a pena discutir o grau de classificação do incidente. Se a peça que avariou é vital ou não! Sabemos dos problemas em geral que afectam o funcionamento da central, a corrosão dos geradores de vapor, a insuficiência dos sistemas de refrigeração de emergência entre outros, conforme explanou Francisco Castejón na sessão pública ocorrida a semana passada na Biblioteca Pública de Cáceres.
São paragens consecutivas que realçam de forma clara e evidente a degradação de toda a estrutura. A sua vida útil terminou há dois anos, não queremos acreditar que tenha sido a crise que levou a que se prolongasse o seu funcionamento por mais 10 anos.
A central nuclear fica a pouco mais 100Km de Portugal (Portas de Ródão), é refrigerada pelo Rio Tejo já de si tão maltratado pelos transvases, pela poluição dos esgotos de Madrid, pela escorrência dos químicos utilizados na agricultura intensiva, pelas industrias de celulose, entre outros!!!
Chega-nos a Lisboa um Rio completamente poluído e sem água, a poluição que se vê e a oculta (Almaraz). E não se manifestam? Há tanta água que confundem o Rio com o Oceano!
As populações dos distritos de Portalegre e Castelo Branco devem pedir transparência neste assunto ao governo português, e que este pressione o governo espanhol no sentido de encerramento definitivo da Central de Almaraz!
A direção da AZU 25.02.2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O GOVERNO ESPANHOL AUTORIZA NOVOS TRANSVASES PARA O LEVANTE ESPANHOL

NOTA DE IMPRENSA
proTEJO – Movimento Pelo Tejo
14 de Fevereiro de 2013
O GOVERNO ESPANHOL AUTORIZA
NOVOS TRANSVASES PARA O LEVANTE ESPANHOL
O Movimento proTEJO requere que o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e a Agência Portuguesa do Ambiente intervenham junto do governo espanhol para obter esclarecimentos sobre a autorização de novos transvases de 78 hm3 para a bacia do Segura e contesta que a bacia do Tejo seja cerceada das escassas reservas da cabeceira do Tejo, que se encontram apenas a 24% da sua capacidade de armazenamento.
Estes transvases diminuem as reservas da cabeceira do Tejo deixando ao tramo médio do Tejo em Espanha apenas as águas residuais mal depuradas de Madrid e acrescem as potenciais dificuldades de cumprimento dos caudais mínimos estabelecidos na Convenção de Albufeira.
O movimento proTEJO estranha ainda que não tenha sido publicado o plano hidrológico da bacia do Tejo em Espanha e relembra que tem vindo a alertar o governo português para o risco de se manter em aberto a possibilidade da realização de um novo transvase na Extremadura, um quarto transvase permanente do Tejo.
As populações ribeirinhas têm direito a estes esclarecimentos e a conhecer o futuro que está reservado ao rio Tejo, um dos maiores rios ibéricos e internacionais, que merece um futuro melhor do daquele que se supostamente se avizinha no horizonte.
O TEJO MERECE!